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Itaboraí: colonos da ‘Tavares’ recebem posse

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Publicado em 05/04/2013

Saiu na MídiaA Tribuna – 05/04/2013

O prefeito de Itaboraí, Helil Cardozo, recebe, hoje, o secretário de Estado de Habitação, Rafael Picciani, e a presidente do Instituto de Terras e Cartografia do Estado (Iterj), Mayume Sone, para a formalização de mais uma parceria entre o Município e o governo estadual. Na ocasião, será assinado um Termo de Cooperação Técnica com a prefeitura para a regularização fundiária das casas onde vivem 1,5 mil famílias na Colônia Tavares de Macedo, a 3,5 km do Centro de Itaboraí.
Após a cerimônia, haverá uma visita ao local. A Colônia Tavares de Macedo foi criada na década de 1920, quando os portadores de hanseníase eram levados para o isolamento compulsório, como forma de evitar a propagação da doença. Mesmo após o fim aos riscos de contágio, e a legislação determinar o fim das internações compulsórias, as famílias estabelecidas nas colônias não foram reassentadas e firmaram moradia nesses locais.
A colônia faz parte da região onde está prevista a construção um novo bairro em Itaboraí, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A área total disponível para a realização do projeto tem um milhão de metros quadrados. O investimento inicial para os serviços de topografia, planta, legalização e parcelamento do solo, entre outros, é de R$ 1 milhão. Já para a realização das obras, o Ministério das Cidades disponibilizará cerca de R$ 70 milhões.
“Este terreno pertence ao Estado que, por meio da Cehab, órgão da secretaria de Rafael Picciani, o está cedendo à Prefeitura, com o projeto do PAC já aprovado pelo Ministério das Cidades”, explica o secretário municipal de Habitação de Itaboraí, Wolney Trindade, acrescentando que, inseridos área, estão o Hospital Colonia Tavares de Macedo e as famílias que serão beneficiadas com o título de propriedade.
Futuramente, por meio do PAC, a área será totalmente urbanizada. Serão construídos, inicialmente, 55 apartamentos, que abrigarão famílias de baixa renda – hoje residentes em locais de risco – além de área de lazer e escola. Alguns lotes serão destinados à implementação do comércio local, como padarias, mercados, bares, lanchonetes e farmácias. Os interessados participarão de concorrência pública.

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