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Saúde

Itaboraí adota novo método de exame pré-natal

Por Saúde

Publicado em 25/07/2013

A Secretaria de Saúde de Itaboraí, em conjunto com o Instituto Vital Brazil, ofereceu, nesta quarta-feira (24/07), uma palestra para enfermeiros e técnicos de enfermagem que atuam na rede municipal. O objetivo foi reforçar a capacitação dos profissionais em relação ao novo procedimento de realização dos exames pré-natal, que passa a ser oferecido em todas as 35 Unidades de Saúde da Família (USF), cinco Unidades Básicas de Saúde (UBS) e na Unidade Central do Programa de Saúde da Mulher da cidade a partir de agosto.

Palestra - Foto: Sandro Giron

Palestra – Foto: Sandro Giron

A metodologia consiste em coletar 150 microlitros de sangue (seis gotas) das mulheres a fim de detectar a possível presença de HIV, hepatite B, toxoplasmose e sífilis, além de examinar as taxas de glicose e hemoglobina. Não há mais necessidade de coleta venosa. O material é retirado por meio de uma ligeira picada no dedo da mão. O ideal é que o método seja feito duas vezes ao longo da gravidez: uma no primeiro e outra no terceiro trimestre. O resultado se dá 15 dias após a realização do exame.

“A praticidade desse procedimento é muito grande e traz facilidades tanto para os profissionais de saúde quanto para as próprias gestantes. Quanto antes diagnosticarmos as doenças, mais fácil e rápido será o tratamento. As mulheres só precisam comparecer à unidade de saúde mais próxima, que serão imediatamente atendidas”, disse Flávia dos Santos, coordenadora do Programa de Saúde da Mulher no município.

Além das gestantes, os homens também são convidados realizarem exames. O objetivo é facilitar a identificação de uma possível doença no parceiro que poderia causar contaminação na mulher e, consequentemente, no bebê. Até o fim do ano, mais três exames devem ser incorporados ao pré-natal: variante de hemoglobina, TSH (verificação da questão hormonal) e PKU (fenilcetonúria).

“A intenção é agilizar todas as etapas, desde a coleta do material até a emissão do laudo. Consequentemente, oferecemos ao município também o perfil epidemiológico das gestantes e dos parceiros. Com estes dados, a gestão tem o direcionamento de onde é preciso reforçar suas ações para reduzir a transmissão vertical (da mãe para o bebê) e a mortalidade infantil”, disse Quésia Miranda, enfermeira do Programa de Triagem Pré-natal com Papel de Filtro do Instituto Vital Brazil.

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