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Educação
Universitários vivem 10 dias na cidade para conhecer o serviço de saúde no município
Por Educação
Publicado em 20/08/2013
Doze estudantes de graduação de diferentes cursos da área da Saúde do Estado do Rio de Janeiro ficam até o próximo sábado (24/08) em Itaboraí para conhecer de perto os serviços de saúde do município. A iniciativa faz parte do Projeto Vivências e Estágios na Realidade do SUS (VER-SUS), promovido pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Prefeitura de Itaboraí, a Rede Unidade, a Rede Colaborativa de Governo e a União Nacional dos Estudantes (UNE), que visa aproximar alunos, profissionais e gestores da Saúde para refletir, debater e compartilhar experiências sobre o sistema.
A edição do VER-SUS começou na quinta-feira (15). Além de Itaboraí, Petrópolis, Três Rios, Rio Bonito, Piraí, Volta Redonda e a capital carioca também realizamas vivências durante este mês. Os acadêmicos são provenientes das universidades Federal do Rio de Janeiro, Estadual do Rio de Janeiro, Federal Fluminense, Estácio de Sá, Unigranrio, Gama Filho e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro dos cursos de Medicina, Enfermagem, Psicologia, Nutrição, Odontologia, Farmácia e Fisioterapia.
Durante os dez dias na cidade, os estudantes entrarão em contato com o cotidiano de trabalho nos hospitais, na UPA de Manilha, no Atendimento Médico de Emergência (AME) de Itambi, na Unidade de Saúde da Família de Joaquim de Oliveira, no Centro Terapêutico Elcio Boccaletti, na Policlínica de Manilha, noPosto de Saúde Prefeito Milton Rodrigues da Rocha e no Conselho Municipal de Saúde, entre outros serviços prestados na cidade. A programação incluiu também visita aos prédios históricos de Itaboraí e à exposição de achados arqueológicos realizada na Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres.
A ideia principal é fazer com que os estudantes vivenciem a rede de serviços de saúde do município, acompanhando os agentes de saúde e a atuação dos profissionais nas unidades de urgência e emergência, além de conhecerem os programas de atenção básica implantados.
“O contato com diferentes realidades ajuda no processo de formação acadêmica, além de construir uma crítica sobre o SUS. Por outro lado, os próprios profissionais dos serviços de saúde começam a repensar sobre suas práticas no cotidiano do trabalho. Ou seja, é um exercício de troca que favorece os estudantes e a renovação do olhar de trabalhadores e gestores da Saúde”, afirma o subsecretário municipal de Atenção Básica, Ronaldo Veiga.
Para a aluna do 7º período de enfermagem da Universidade Gama Filho, Katherine Laboissiére, a experiência é importante para unir a teoria com a prática.
“No curso, a cadeira de saúde coletiva é muito teórica, sem qualquer atividade prática. É surpreendente ver a realidade do SUS em Itaboraí, os desafios gigantes que esta cidade está enfrentando com a implantação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro. Fiquei feliz ao perceber a preocupação dos enfermeiros e técnicos com o atendimento, o bom estado dos equipamentos e, principalmente, a receptividade com o nosso grupo”, afirmou Katherine.
Os dois últimos dias serão reservados para que os estudantes possam realizar uma avaliação da vivência e elaborar um parecer das atividades com o objetivo de apontar os pontos positivos e pontos a melhorar no município.
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