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Nossa Senhora da Conceição é celebrada em capela histórica
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Publicado em 08/12/2014
Importante relíquia história de Itaboraí, a Capela de Itapacorá abriu suas portas na manhã desta segunda-feira (08/12) para a celebração de uma missa em comemoração ao Dia de Nossa Senhora da Conceição. A ação foi organizada pela Prefeitura, por meio de sua Fundação Cultural, em parceria com a empresa Estre, que administra o Centro de Gerenciamento de Resíduos (CGR) na cidade.
Celebrada pelo pároco Max Celestino, da Igreja Matriz São João Batista, a missa contou com a presença dezenas de fieis, que ficaram encantados com a beleza do local. O próprio pároco conheceu a capela pela primeira vez.
“É a primeira vez que celebro uma missa nesta capela. Não a conhecia, mas já tinha ouvido falar. A igreja está bonita, bem restaurada e conservada. A Estre e a Prefeitura estão de parabéns”, elogiou padre Max.
O presidente da Fundação Cultural de Itaboraí (FCI), Cláudio Rogério Dutra, lembra que a capela é um importante equipamento cultural para o município, sendo utilizada esporadicamente, duas vezes ao ano, com missa, além de abrigar eventos, saraus e seminários.
“A Prefeitura de Itaboraí e a empresa Estre estão firmando um termo de cooperação técnica para o uso turístico-cultural da capela de Itapacorá. Assim, poderemos oferecer mais atividades neste bem tombado pelo município, e que é de toda população”, disse Dutra.
O sonho do aposentado Nivaldo Pereira de Assunção, 76 anos e morador de Cabuís, é poder participar todo domingo da missa na capela de Itapacorá.
“Eu conheço esta capela desde menino, mas ela estava desativada há bastante tempo, sem condições de ter missa. Sou devoto de Nossa Senhora da Conceição e todos os anos nós nos reunimos para rezar o terço aqui. Depois desta restauração, o meu sonho e de toda comunidade é que tenhamos missa todos os domingos”, ressaltou Nivaldo.
Capela de Itapacorá
Edificada em meados do século 19, na fazenda Itapacorá, em invocação a Nossa Senhora da Conceição, o prédio histórico fica numa pequena elevação, solitário, porém em posição de destaque. E lembra um período em que a lavoura de cana de açúcar era a principal economia da região, sendo a reminiscência dos Álvares de Azevedo, uma das famílias mais importantes no cenário sócio-político do Brasil, com forte presença na região e no Rio de Janeiro.
Foi tombada através do decreto nº112, de 30 de outubro de 1996. Após anos de declínio com o iminente processo de arruinamento, e mesmo assim, sendo utilizada de forma precária pelos moradores. Após passar por um minucioso processo de restauro, o conjunto arquitetônico erguido pelo Visconde do Uruguai foi reaberto em outubro de 2013. Sendo restaurada e revitalizada pela empresa Estre, sob a coordenação e fiscalização do Departamento de patrimônio Histórico da Casa Heloísa Alberto Torres e devolvida a população pelo prefeito Helil Cardozo, com a direção da empresa, se tornando um marco na relação público-privada na salvaguarda do patrimônio histórico de Itaboraí.
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