Município desapropria área para construir Centro de Comércio Popular

CCP terá 138 boxes onde trabalharão ambulantes da cidade e trabalhavam nas ruas

O prefeito de Itaboraí, Helil Cardozo, assinou o decreto de desapropriação, em caráter de urgência, da área para a instalação do Centro de Comércio Popular (CCP), onde serão instalados os ambulantes que trabalhavam informalmente no Centro da cidade e que foram devidamente cadastrados por meio da operação Camelô Legal. Ao mesmo tempo, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social conclui uma investigação social para verificar quem terá direito a ocupar um dos 138 boxes no CCP. É fundamental que o ambulante seja morador de Itaboraí.

O decreto nº 12/2013, assinado por Helil, torna de utilidade pública, para efeito de desapropriação, uma área de mais de mil metros quadrados na Avenida 22 de Maio, a principal via do Centro da cidade. No local será construído o Centro de Comércio Popular, que irá organizar e legalizar a atividade dos ambulantes, além de permitir que as calçadas da região possam ser utilizadas livremente pelos pedestres.

Quando anunciou a construção do CCP, Helil Cardozo disse aos ambulantes que o objetivo era tirá-los da informalidade, transformando-os em microempreendedores, inclusive com a liberação de crédito para a adquisição de equipamentos.

“Este projeto é inovador na cidade e dará conforto e segurança tanto para os vendedores, quanto para os consumidores”, destacou o prefeito, na ocasião.

Nos primeiros dias do ano, o vice-prefeito e secretário municipal de Desenvolvimento Social, Audir Santana, com apoio de outras secretarias, comandou a Operação Camelô Legal, cadastrando os ambulantes que atuavam no Centro da cidade. A partir daí, assistentes sociais iniciaram as visitas para confirmar os endereços cadastrados.

“O Centro de Comércio Popular terá três pavimentos, com 138 boxes, sendo 112 com metragem de 1,25m x 2,50m cada, e o restante destinado para a venda de alimentos, medindo 2m x 2m cada. O projeto inclui rampas de acessibilidade e todo um sistema de segurança e infraestrutura adequados ao empreendimento”, lembra Audir Santana. “Além do Centro, outros CCPs também serão construídos, em Manilha e Apolo, dcntro do projeto Camelô Legal”.

Nos próximos dias, Audir anunciará o resultado da investigação social. Finalizado o processo de desapropriação, o CCP tem previsão para ficar pronto em 90, a partir do início das obras.