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Saúde a partir dos 50

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Publicado em 11/04/2013

Primeira Dama faz ginastica com membros do Programa - Foto Sandro GironO São Gonçalo – 11/04/2013

O projeto ‘Vida em Movimento’, destinado à população a partir dos 50 anos, caminha a passos largos em Itaboraí. Ao todo, existem 22 polos, onde 11 professores graduados em Educação Física atendem a cerca mil alunos.

“Temos professores excepcionais e uma equipe que se doa por inteiro, ajudando e contribuindo para o crescimento do programa”, diz a coordenadora do projeto, Ana Cardozo, que é professora concursada do município. Desde que assumiu o projeto, no início de fevereiro, ela visita com frequência os locais onde acontecem as atividades físicas.
O ‘Vida em Movimento’ tem o objetivo de resgatar a autoestima e o bem estar da população a partir dos 50 anos, proporcionando melhor qualidade de vida e evitando o sedentarismo.
As atividades físicas oferecidas pelo projeto incluem exercícios de alongamento e um trabalho específico para as articulações, visando a melhorar a força e o equilíbrio. As práticas acontecem duas vezes por semana, com uma hora de duração, em cada um dos polos, no Centro, Manilha, Pacheco, Iguá, Venda das Pedras, Outeiro das Pedras, Mangueira, Três Pontes, Porto das Caixas, Itambi, Santo Antônio, Morada do Sol, Apolo, Aldeia da Prata, Picos, Visconde, Cidade Salém, Marambaia, Gabriela II, Granjas Cabuçu e Bafo do Búfalo.
O ‘Vida em Movimento’ também oferece oficinas de artesanato – tricô, crochê, pintura em tela e pintura em tecido – e aulas de dança de salão, ministradas de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h, no polo do Centro, para todos os integrantes do projeto.

Ainda há vagas para moradores de Itaboraí – de ambos os sexos e acima de 50 anos. Para se inscrever, basta comparecer a um dos polos com um atestado médico e preencher o formulário de cadastro, junto ao próprio professor.
Ana Cardozo lembra que há um professor fixo em cada polo, o que favorece a criação de identidade e vínculo entre a comunidade e o profissional. A equipe administrativa do projeto realiza, ao menos, uma reunião semanal, às sextas-feiras, com a presença de todos os professores, quando são feitas avaliações e atualizações de dados relacionados ao projeto.

Integrante do Vida em Movimento, no Centro, a aposentada e moradora de Jardim Imperial, Marli Monteiro, 76 anos, diz que não consegue ficar sem ir as aulas e interagir com a “meninada”. O projeto, segundo ela, “deu uma guinada” em sua vida, após a morte de seu filho, de 51 anos, que era portador de deficiência.
“Eu vivia em função do meu filho, e não me arrependo de nada que fiz. Sei o quanto ele precisava de mim. Agora, preciso cuidar de mim, e esse projeto veio para somar. Aqui, além das atividades físicas, eu me divirto, conheço pessoas e faço amizades”, enfatizou.
Outro participante do projeto, o autônomo Valter da Costa, 62 anos, morador de Ampliação, garante que nada o impede de frequentar as aulas.
A sede do projeto ‘Vida em Movimento’ fica na Rua Tavares

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