Obras de esgotamento sanitário em Itaboraí iniciam na segunda-feira

O Fluminense – 02/05/2013

Itaboraí começa, na segunda-feira, obras de implementação de esgotamento sanitário em 45 quilômetros de ruas em cinco bairros da cidade: Ampliação, Nova Cidade, Centro, Jardim Imperial e Retiro. Os últimos detalhes para o início dos trabalhos, orçados em R$ 89 milhões, foram definidos durante reunião, esta semana, entre o secretário municipal de Obras, Rafael Cohen, e o secretário de Trânsito e Transportes, Claudio Ivanof. Também participaram do encontro representantes da Fundação Bio/Rio, responsável pelo projeto, e da construtora Colares Linhares, que realizará o empreendimento.

A previsão de término dos trabalhos é de dois anos. O projeto foi licitado pelo Governo do Estado para o município de Itaboraí, como resultado de multa aplicada à Petrobras. A área beneficiada pelo Sistema de Esgoto Sanitário vai da Rua 100, no Rio Várzea, até a Avenida Américo Cardoso, em Nova Cidade, e atenderá a área compreendida entre a Avenida 22 de Maio e a rodovia BR-101.

“Esta é apenas a primeira grande obra de saneamento realizada durante nosso governo. Vem muito mais por aí, e todos os bairros serão beneficiados. Itaboraí sofre há décadas com a falta de infraestrutura, e estamos apenas começando a mudar esse cenário”, disse o prefeito Helil Cardozo.

O bairro do Retiro foi o escolhido para receber a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). A Prefeitura entrará com o suporte necessário para a realização do projeto. Num primeiro momento, será feito um trabalho de informação e conscientização dos moradores.

“Precisamos dar informações à população, para que todos tenham consciência de como devem proceder em relação às suas redes de esgoto domiciliares, a partir do início das obras”, disse o secretário de Obras, Rafael Cohen.

Entre as recomendações, a população deve estar ciente de que a ligação dos dutos de suas casas com a rede só poderá ser realizada depois que toda a obra estiver completamente pronta.

“A população deve saber que, se eles conectarem o duto da casa à rede inacabada, o esgoto vai diretamente para a frente de obras, o que atrasa o trabalho. Além disso, em caso de chuva, o esgoto volta para as casas. A prática de ligações clandestinas também pode gerar multa aos responsáveis”, afirmou Cohen.

Segundo o representante da Rio/Bio, Marcos Balaguer, o projeto já foi planejado levando em conta uma futura expansão da rede. “Nesse primeiro momento, esses bairros serão beneficiados, mas há projetos que ainda estão sendo finalizados e licitados para aumentar a rede. Com isso, os dutos principais e a estação de tratamento serão construídos já em condições de receber a expansão”, disse Balaguer.

Para facilitar o andamento das obras e minimizar os transtornos nas áreas afetadas, o trabalho está sendo divido em fases. A primeira, que se inicia nesta segunda-feira, terá três frentes de trabalho, que, em 60 dias, implementará redes em 12 ruas nos bairros de Ampliação e Rio Várzea.