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Saúde

Helil encontra emergência fechada

Por Saúde

Publicado em 08/01/2013

Saúde

Helil encontra emergência fechada e 700 profissionais a menos nos postos de saúde de Itaboraí

O novo prefeito, que transferiu nesta quarta, 02-01, seu gabinete para a maior emergência da cidade, quer fazer contratação emergencial para suprir a carência na atenção básica e realizar mutirão de cirurgias eletivas.

 

No primeiro dia de trabalho no gabinete provisório montado dentro do Hospital Municipal Desembargador Leal Junior, no Centro de Itaboraí, nesta quarta-feira (02-01-13) o novo prefeito Helil Cardozo (PMDB-RJ) se deparou com uma triste realidade no setor: faltam 700 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares nos 36 postos de saúde básica da cidade. É que antes de deixar o governo, no dia 31 de dezembro, o antigo prefeito Sérgio Soares (PP) resolveu exonerar todos os profissionais das unidades básicas de saúde. A carência de pessoal também é responsável pelo fechamento do Atendimento Médico Emergencial (AME) do bairro Itambi. A unidade de urgência 24 horas está fechada desde o dia 1º de dezembro por falta de médicos.

 

“É um absurdo tratar a população desse jeito, já estamos estudando uma forma de recontratar esses profissionais e colocar a saúde de Itaboraí para funcionar”, afirmou Helil, que também determinou a construção imediata de um pronto-socorro infantil no espaço do Leal Junior. Há três meses, o setor de Pediatria da unidade funciona de forma improvisada numa tenda no pátio do hospital. O equipamento, que deveria ser utilizado para campanhas de prevenção à dengue, acabou se transformando no pronto-socorro infantil, já que a sala onde funcionava a Pediatria havia sido interditada para obras. “A reforma não foi feita e recebemos o pronto-socorro funcionando numa tenda. Isso aqui não é um hospital de campanha. Já conversei com meu secretário de Obras e usaremos recursos próprios para construir um novo pronto-socorro no lugar da tenda”, declarou Helil.

 

Mutirão de cirurgias eletivas

Outra situação preocupante encontrada pelo prefeito Helil Cardozo foi a fila para cirurgias eletivas. “Há pessoas aguardando desde 2007 para serem operadas, um crime”, classificou Helil, que determinou a seu secretário de Saúde, Edilson dos Santos, um levantamento sobre a demanda pelas cirurgias e especialidades. Segundo o secretário um diagnóstico completo sobre a situação da Saúde será entregue ao prefeito nos próximos dias. “Não tivemos transição na área da saúde, mas já estamos levantando a demanda reprimida e buscando solução imediata”, explicou o secretário, dizendo que a maior parte da demanda é por cirurgias eletivas. A ideia do prefeito é realizar um mutirão de cirurgias e zerar a fila. Segundo Helil, o mutirão será feito logo após o levantamento do secretário e os pacientes serão comunicados sobre as datas em que poderão agendar as cirurgias.

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