Busca

VOLTAR PARA O PORTAL DE NOTÍCIAS

Saúde

Itaboraí: mais de 30 mil cães e gatos serão vacinados contra raiva nesta sábado (21)

Por Saúde

Publicado em 20/09/2013

Subsecretario-Geraldo-Vieira---Foto-Edmilson-DomingosItaboraí promove, neste sábado (21), 21, o dia de vacinação contra a raiva animal, das 8h às 17h. A meta do município é distribuir 30.800 doses destinadas a cães e gatos durante a Campanha Nacional de Vacinação Antirrábica. A ação será realizada por 5.200 agentes, que irão trabalhar em 60 postos espalhados pela cidade. A vacina imuniza o animal durante um ano.

De acordo com o subsecretário de Vigilâncias em Saúde de Itaboraí, Geraldo Vieira, a vacinação é a única forma de evitar que animais domésticos contraiam raiva e transmitam a doença para humanos.

“A maioria dos casos da raiva é transmitida pelos cães. Por isso, a extrema importância da vacinação, que não tem contraindicações. Os animais a partir do segundo mês de vida e fêmeas prenhas estão aptos a serem vacinados. Animais com idade inferior a 60 dias ou que estejam doentes não devem ser vacinados nesse dia”, esclarece.
Recomenda-se que os cães sejam levados com coleira, guia e focinheira, além de serem conduzidos por adultos, para controlá-los na hora de tomar a vacina, sem oferecer risco de agressão ao proprietário e outras pessoas. Os gatos devem ser levados em caixas de transporte para que não fujam ou provoquem acidentes. Crianças não devem levar os animais para vacinar.

Saiba mais

A raiva é uma doença infecciosa causada por um vírus que atinge cães, gatos e também o homem. Os sintomas da doença são: mal-estar, pequeno aumento de temperatura, anorexia, cefaleia, náuseas, dor de garganta, entorpecimento, irritabilidade, inquietude e sensação de angústia. Nos cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre de 2 a 5 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos, persistindo durante toda a evolução da doença. A morte do animal acontece, em média, entre 5 a 7 dias após a apresentação dos sintomas. A transmissão da raiva se dá pela penetração do vírus contido na saliva do animal infectado, principalmente pela mordedura, arranhadura e lambedura de mucosas.
Tanto no homem como nos animais, quando os sintomas da moléstia se manifestam, já não há mais cura possível. A melhor forma de prevenção é vacinar anualmente cães e gatos, não se aproximar de animais de rua, não mexer ou tocar quando os mesmos estiverem se alimentando ou dormindo.

Compartilhe