Itaboraí recebe oficina de capacitação para vigilância do câncer relacionado ao trabalho

Itaboraí recebeu, nesta quinta-feira (11/04), uma oficina de capacitação para vigilância do câncer relacionado ao trabalho, fruto de uma parceria entre o Instituto Nacional de Câncer (INCA) e a Prefeitura de Itaboraí, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA). O encontro aconteceu na Comunidade Batista de Itaboraí (CBI), no Centro, e contou com a presença de profissionais de Saúde de diferentes seguimentos de atuação.

O objetivo da oficina foi capacitar e sensibilizar os profissionais de saúde quanto aos casos de câncer relacionado ao trabalho, bem como treiná-los na identificação e registro do histórico ocupacional dos pacientes atendidos, além de pensar de maneira coletiva, estratégias para a implantação e implementação de ações de prevenção do câncer ocupacional.

Entre o público-alvo da capacitação estavam profissionais da Vigilância em Saúde, da Estratégia de Saúde da Família, técnicos dos setores de regulação, Representantes da CISTT Etadual e da Saúde do Trabalhador dos Municípios de São Gonçalo, Tanguá, Maricá, entre outros.

O secretário municipal de Saúde, Hédio Mataruna, participou da abertura do encontro e destacou a importância de difundir informação sobre prevenção para o combate ao câncer. “Creio que o que acelera o combate a essa doença é a informação. Por isso, é tão importante difundir o máximo de conhecimento, a fim de prevenir casos da doença”, disse.

Na oficina, foram apresentados alguns agentes cancerígenos que podem ser encontrados em determinados ambientes de trabalho, como o amianto (construção civil, caixas d’água, telhas, isolamento), a sílica (mineração/garimpo, construção civil, polimento de fachadas, indústria de cerâmica, metalurgia, fundição, siderurgia) benzeno (postos de gasolina), metais pesados como o níquel e cromo, a radiação ionizante (RX) e alguns agrotóxicos, cujo efeito pode ser potencializado se for somado a exposição a outros fatores de risco para câncer, como a poluição ambiental, dieta rica em gorduras trans, consumo exagerado de álcool, os agentes biológicos e o tabagismo.

Secretaria Municipal de Comunicação