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Saúde
Laboratório de entomologia de Itaboraí recebe visita de pesquisadores da Fiocruz
Por Saúde
Publicado em 02/05/2019
O laboratório de entomologia de Itaboraí, que é integrado a Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Subsecretaria de Vigilância em Saúde e o Programa Municipal de Controle da Dengue, localizado na unidade do Departamento de Estrada Rodagem (DER), foi selecionado entre diversos municípios, como o melhor do Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para realizar pesquisas de campo e desenvolvimentos técnicos.
O coordenado do Programa Municipal de Controle da Dengue, Adriano de Paula, relatou que esta é uma importante oportunidade para a cidade. “O projeto que a Fiocruz tem, tanto no Rio de Janeiro como em parceria com outros países, colaboram para produção de conhecimentos a respeito da Saúde e outros. Nosso maior objetivo aqui no laboratório e gerar um impacto positivo através de pesquisa e controle dos insetos como aedes aegypti, aedes albopictus e aedes fluviatis”, afirmou Adriano.
Na manhã da última terça-feira (30/04), os pesquisadores da IOC/Fiocruz, Ademir Martini, Carlúcio Santos e Luciano Cosme da IOC/da Universidade de Yale dos Estados Unidos estiveram presentes ao laboratório, em seguida acompanharam os agentes de endemias a diversos pontos da cidade realizando estudo endêmico da evolução do mosquito no município.
“Isto reforça a importância e valorização das equipes de endemias. Outro ponto relevante é a capacitação técnica continuada e o trabalho integrado”, disse o Ademir Martini, pesquisador IOC/Fiocruz.
Itaboraí conta com aproximadamente 200 agentes de endemias, do Programa Municipal de Controle da Dengue, que realizam visitas domiciliares e recuperação de imóveis em pendência, com colocação de larvicidas. E ainda conta com um laboratório que realiza estudo, controle, catalogação e vigilância de vetores.
De acordo com a laboratorista, Verônica Anderson, a melhor forma de combater previamente os mosquitos que transmitem os vírus da Dengue, Zika e Chikungunya é evitando a proliferação. “Temos visto através de pesquisas que o mosquito tem se habituado ao nosso habitat e ficando resistente aos larvicidas. E aqui em Itaboraí temos promovido formas de controle, combate e pesquisa técnicas e através da parceria com a Fiocruz estamos firmando um melhor desempenho”, frisou Verônica.
O Projeto piloto que está em sua 3ª fase visa desenvolver estudos relacionados a espécimes de insetos. E ainda pesquisa a genética do mosquito no Brasil, a evolução em diversos aspectos, buscando entender o funcionamento da transmissão do vírus. Outro ponto é como eles adquirem resistência a inseticida.
Por Sabrina Peres
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