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Educação
Profissionais de Psicologia Educacional se reúnem para debater práticas da área
Por Educação
Publicado em 20/08/2019
Dia 27 de agosto é comemorado o dia do psicólogo, no Brasil. Por esse motivo, a Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Turismo (Sectur) organizou uma roda de conversa com os profissionais da área que atendem às escolas municipais. O tema proposto foi Educação e Direitos Humanos: Interlocuções com a Psicologia Escolar. O encontro aconteceu na manhã da última segunda-feira (19/08), no Salão Nobre da Prefeitura de Itaboraí, na Praça Marechal Floriano Peixoto, no Centro.
“É importante ter vocês aqui reunidos conversando sobre a psicologia nas escolas. Temos um grande desafio e por isso precisamos da participação de todos os profissionais possíveis para ajudar as nossas crianças a terem um futuro melhor. Nós temos nos deparado com nossos rivais, que são as drogas, a falta de oportunidades, famílias desestruturadas, por isso temos uma tarefa muito complicada. E não vamos conseguir vencer esses obstáculos se não estivermos unidos”, disse o secretário municipal de Educação, Cultura e Turismo, Osório de Souza.
A rede municipal de Educação de Itaboraí conta com 27 profissionais que atuam, especificamente, nas escolas de segundo seguimento (6º ao 9º) e que façam parte do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA), além de nove que atendem ao Núcleo de Atendimento Psicopedagógico da Educação Municipal (Napem).
A psicóloga Karla Amaral, que atualmente coordena a área de Psicologia Educacional da Sectur, comentou sobre a reunião entre os psicólogos. “Nos reunimos mensalmente com os polos das escolas. E como estamos no mês que comemoramos o dia do psicólogo, nós escolhemos um tema para discutir. Esses encontros e debates nos ajudam a repensar a nossa prática o tempo todo”, falou a coordenadora.
Itaboraí foi o primeiro município do Brasil a realizar concurso para a área da Psicologia Educacional, levando psicólogos para trabalhar dentro das escolas, de forma integrada, em 1993. O psicólogo do Napem, Edson Carvalho falou de sua experiência de 27 anos como profissional.
“Quando passei no concurso, no início da década de 90, foi inicialmente para trabalhar em escolas, onde passei uma grande parte da minha carreira, mas hoje trabalho no Napem, em Nancilândia. Nós conseguimos desenvolver vários projetos e fazer com que eles se destacassem. Como foi o caso de um projeto que fizemos sobre o Parque Paleontológico de São José, que foi premiado até pela Unesco. E outras questões como a do tráfico na escola, o bullying. O que faço hoje no Napem é um trabalho curativo, já os profissionais que atuam nas escolas desempenham um papel preventivo”, disse Edson, ao lado do psicólogo e pesquisador da Universidade Federal Fluminense (UFF), Luan Cassal, com quem dividiu a mediação da conversa.
O Napem presta atendimento aos alunos da rede municipal de ensino que precisam de uma maior atenção educacional, transitórias ou não, que acabam por interferir na participação total do cotidiano escolar. São tratados os transtornos globais de desenvolvimento; de aprendizagem; funcionais; dificuldades de aprendizagem, distúrbios de comportamento, vulnerabilidade social, além de altas habilidades ou superdotação.
A unidade funciona de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h, na Rua Raymundo Leoni Santos, em Nancilândia.
Por Larissa Bastos
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