Greve à vista no Comperj – O São Gonçalo

Trabalhadores de empreiteiras que atuam na construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) realizaram assembleia na manhã de ontem, no Trevo da Reta, para saber se as reivindicações aprovadas numa reunião ocorrida em dezembro foram atendidas pelo sindicato patronal. Na pauta anterior, eles pediam aumento salarial de 12% e benefícios como reajuste das horas extras e do vale alimentação.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil de São Gonçalo e região (Sinticom), Manoel Vaz, destacou que as solicitações ainda não tiveram respostas e que o Ministério Público do Trabalho está acompanhando o caso. De acordo com Vaz, o MPT teria achado consistente a reação do sindicato, que aguardará a evolução das negociações até 1º de fevereiro, quando haverá nova assembleia. Caso até lá não tenham sido atendidos, os trabalhadores não descartam cruzar os braços.

“Estamos tendo a mediação do Ministério Público, que está do nosso lado e vai nos ajudar nessa empreitada. Realizamos essa reunião hoje (ontem) só para vermos se tivemos algum avanço no que foi aprovado no mês passado. E ainda não houve nenhuma mudança, nenhum sinal verde. Aguardaremos até o dia 1º de fevereiro e se nada for concluído, faremos uma outra assembleia e aí sim poderá acontecer uma greve”, ameaçou Vaz.

A assessoria da Rota 116, concessionária que administra a rodovia, relatou que o fluxo não ficou intenso, mesmo com o excesso de pessoas e ônibus do Comperj no local, e que somente houveram algumas retenções.

A direção do sindicato patronal não foi localizada para comentar as reivindicações dos trabalhadores do Comperj.

http://www.osaogoncalo.com.br/site/geral/2013/1/9/47978/greve+%C3%A0+vista+no+comperj