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Brasão

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Publicado em 24/02/2022

Criado pela Lei nº 182, de 18 de maio de 1966, no governo do então prefeito João Batista Caffaro, o Brasão de Armas de Itaboraí é um símbolo máximo do Município, de uso obrigatório em todos os papéis oficiais da municipalidade, cujas cores são azul, prata (atualmente substituído pelo branco) e laranja, apresentando em sua constituição os seguintes elementos:

  1. A Coroa mural de cinco torres de prata – assentada sobre o escudo, era o atributo heráldico (relativo a brasão e armas), que demonstra distinção e nobreza; símbolo aristocrático atribuído às cidades, referindo-se também ao império português;
  2. O escudo português – indica a origem de nosso povo, o colonizador, e por isso mesmo está presente em inúmeros brasões de cidades e estados brasileiros. A cor azul – é a cor emblemática do zelo, caridade e lealdade; traduz virtudes que Itaboraí sempre testemunhou no império e na república. O contra chefe vermelho – peça honrosa ordinária, na parte inferior do escudo, do qual geralmente ocupa um terço, significa, de modo genérico, que todos os brasileiros devem seu sangue à Pátria e lembra, particularmente, os primeiros itaboraienses que se sacrificaram em defesa da terra e engrandecimento da região;
  3. A águia de prata com asas estendidas, sobre a pedra – representa a realeza, traduzindo a condição de Itaboraí como membro de destaque e de suporte da comunidade fluminense e da Província do Rio de Janeiro; A pedra, de cor cinza, sustentando a águia, faz referência ao topônimo Itaboraí, derivado da língua tupi, que significa “Ita=pedra, boraí=bonita” ou Pedra Bonita Escondida na Água, baseados nos pronunciamentos de historiadores e indianistas sobre a concepção do topônimo, qualificativo dado pelos indígenas à região.
  4. A flecha à direita da águia e a espada à esquerda, ambas postas em pala (voltadas para cima), todas em ouro – recordam: a flecha, os primitivos donos e habitantes de nossa terra, os indígenas; a espada, o santo padroeiro da cidade, São João Batista, decaptado por Herodes pela espada, e cujo templo deu nome à primeira Vila, chamada de Vila de São João de Itaborahy;
  5. O pergaminho encimado por uma pena posta em barra – também ambos de ouro, lembram os importantes intelectuais itaboraienses que engrandeceram a cultura do município, do Estado e do Brasil;
  6. A moldura de prata carregada de 8 estrelas azuis – representam os distritos do município; (inicialmente seis estrelas, conforme a primeira divisão administrativa; agora oito, a partir da nova configuração distrital);
  7. As duas hastes de cana de açúcar desfolhadas, passadas em aspa (ou seja, cruzadas em forma de X) que sustentam o escudo – identificam a maior riqueza agrícola do município no período colonial, a cana de açúcar;
  8. Os galhos de laranjeiras – fazem referência a outra grande riqueza agrícola do município, a cultura de cítricos, quando Itaboraí ficou conhecido como “Terra da Laranja” devido à qualidade de seus frutos;
  9. Os vasos de cerâmica – referência à tradicional arte oleira e principal atividade industrial do município, a dos artefatos de cerâmica;
  10. O listel azul, na parte inferior do escudo (moldura estreita e lisa que coroa a moldura maior, ou pequena bandeirola, fita ou flâmula que se localiza por cima ou por baixo (no nosso caso) do escudo de um brasão de armas), apresentando a inscrição “1696 ITABORAÍ 1833”, em letras de ouro – a primeira data (1969) marca a elevação do povoado à categoria de Paróquia/Freguesia; e a segunda data (1833) se refere a quando Itaboraí foi elevada à Vila, emancipada de Santo Antônio de Sá;
  11. As cores ouro e prata recorrentes nos bordados aludem às riquezas minerais da terra;

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